
Além disso, o principal órgão que questiona e incentiva o debate sobre os transgênicos no mundo é o Greenpeace, que argumenta o direito de escolha do consumidor sobre a composição do produto que ele adquire. Encontrar uma lista de órgãos oficiais indicando quais alimentos são feitos a partir de OMGs não é uma tarefa fácil. E a mídia, por mais que não adote uma postura claramente contra ou a favor dos transgênicos, muitas vezes se cala, deixando o consumidor sem informações concretas. Como no mundo o acesso à informação é o que faz a diferença, essa postura, tanto da imprensa quanto dos Governos, não pode ser por acaso, mas sim faz parte de uma tentativa de controle de mercado, de evitar a queda das vendas de grandes corporações que utilizam OGMs.
Talvez por isso apenas o óleo de soja seja rotulado. Dessa forma, a empresa que o rotula se destaca como uma empresa “sincera”, “honesta”, que não se furta a permitir ao consumidor do seu produto o direito de escolha. Uma escolha que não é real, já que as alternativas não transgênicas são mais caras, logo menos acessíveis, e o óleo de soja é indispensável.
Isso nos leva a outra reflexão: se o direito de escolha não é um argumento real, qual a razão para a exigência da rotulagem? Qual o motivo para não se ingerir um transgênico? As perguntas acabam sendo respondidas a partir de convicções ideológicas, éticas e até religiosas. Ou seja, muita coisa sobre os transgênicos ainda precisa ser esclarecida, tendo a pesquisa científica como principal aliada, para descobrirmos o que é mito e o que é verdade sobre os alimentos que contém transgênicos.
6 comentários:
A situação dos transgênicos é muito semelhante a da nanotecnologia. Ambas tecnologias quando usadas para outros fins não "incomodavam", mas assim que ensaiaram uma entrada na área de alimentos, surgiu a indagação quanto às suas reais relações custo x benefício. Muita pesquisa prescisa ser feita para que cheguemos a uma conclusao sólida.
Beatriz, você tocou num ponto que eu e Cecília tínhamos pensado sobre lançar um post mas desistimos. Se a gente pensar bem, a tecnologia que faz insulina é muito próxima da tecnologia que faz semente transgênica. E ninguém questiona se a insulina, que salva diariamente a vida de milhões e milhões de diabéticos, é transgênica ou não.
A pergunta é... porque a mesma técnica é tão criticada num campo e não em outro?
E se uma das suposições para que não utilizemos transgênicos é que eles podem aumentar as chances de resistência a antibióticos, aumento de alergias porque houve inserção de novos genes no alimento. Não é ilógico não usar essas teorias também pra insulina? Afinal, colocamos genes para a produção de insulina em nada mais nada menos que em uma BACTÉRIA!!!
Márcia Luzia Trindade Marques
Marcia: considere não a similaridade de tecnologias, mas a necessidade de tecnologias. Quantidade, qualidade e preço de insulina produzida por transgenia são aspectos que não se repetem, igualmente, quando se trata de produzir soja. Ou... se repetem ? Para o consumidor... será que a soja transgênica traz alguma vantagem em preço ou qualidade ? Ou apenas riscos ? Então... me parece que não é a mesma coisa... e que principalmente por isso o consumidor rejeita. Quando aparecer uma soja transgênica que combate a calvície ou a celulite... com certeza haverá interesse e demanda´...
Ó minhas gandas badalhocas! Vão po caralho!!! Isso que têm aí está muito errado CARALHO! SÓ POR CAUSA DISSO VOU COMER AS VOÇAS MAES AO MESMO TEMPO! LUCAS: A TUA MAE VAI CHUPAR O COLHAO TODO!
LUISA: A TUA MAE VAI FICAR FICAR TODA ASSADO OMG
PS: BEDUM FTW 8===========B~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ TMN ate ja :3
Eu sou muito séptico em relação aos trangénicos, pois acho que tudo o que altera o ADN, pode trazer consequências más para a população.
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