tag:blogger.com,1999:blog-16161976351227889172024-03-14T00:46:14.630-07:00TransgênicosIDENTIDADE, TOXICIDADE E ROTULAGEM SOB O OLHAR DA SAÚDE PÚBLICA.Blog LabConsShttp://www.blogger.com/profile/14239732660289649150noreply@blogger.comBlogger39125tag:blogger.com,1999:blog-1616197635122788917.post-25598609031823457282011-11-20T17:08:00.000-08:002011-11-20T17:25:20.647-08:00Plantio de milho transgênico cresce no Paraná e em Minas GeraisPara esta safra, as sementes modificadas devem ocupar cerca de 80% da área cultivada em Minas. No Paraná, 70% da área de milho já é transgênica.<br /><br /><div style="text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dwdInhaUKDlPMxo6yOdaBMC0FjAI_fO-axCMPvc6eoP_ktoOaKd0gBlxDkuiP9KJUO1f96xw_HyBnqmtC3TXw' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">O agricultor Francisco Schreiner planta milho transgênico há três anos, em Campo Mourão, Paraná. Pela semente transgênica ela paga 30% a mais em relação à convencional, mas diz que compensa. “Tem um custo a mais, mas nós temos um grande benefício em função disso. Nós evitamos em torno de três, a quatro aplicações de inseticida a mais do que seria em uma lavoura tradicional”, explica. <a name='more'></a><br /><br />A variedade de milho transgênico cultivada por Francisco Schreiner é a BT. Esta é a sigla para bacillus thuringienssis. Uma bactéria que vive nos solos e que tem poder inseticida. Um gene desta bactéria foi introduzido na planta de milho. Quando a lagarta do cartucho, principal praga da lavoura, se alimenta da folha, ela morre.<br /><br />A primeira liberação comercial de uma variedade de milho transgênico no Brasil aconteceu em 2008 e veio acompanhada de algumas restrições. Uma delas é a necessidade deixar áreas isoladas ou de "refúgio".<br /><br />A planta tem polinização cruzada e pode cruzar com variedades convencionais. Por isso, há uma exigência legal para que o produtor plante uma área de milho convencional ao lado do transgênico.<br /><br />O produtor pode fazer isto de duas formas. Planta milho transgênico, deixa uma área de cem metros com outro cultivo, e aí planta o milho convencional. Outra alternativa é plantar o milho BT, deixar dez fileiras com milho convencional, e fazer então uma área de isolamento, de vinte metros, sem milho transgênico.<br /><br />Deste modo, caso o vizinho tenha milho convencional plantado, a lavoura não será contaminada. Além de impedir a contaminação de lavouras convencionais, a área de isolamento tem outra função: evitar que as lagartas sofram mutação e se tornem resistentes.<br /><br />“Uma parte das pragas se multiplica na área convencional. Se nós tivéssemos uma lavoura, onde não houvesse a possibilidade da multiplicação de nenhuma praga, facilitaria o surgimento de um indivíduo resistente, que se começasse a se multiplicar, colocaria a tecnologia em risco”, explica Gilberto Guarido, agrônomo.<br /><br />Na Coamo, todo o milho recebido é geneticamente modificado. “Ninguém se preocupou em pagar um prêmio pra se proteger com o milho convencional, então hoje é uma realidade, tanto no mercado interno ou externo. Ele tem aceitação e nós não temos nenhum problema de comercialização”, diz José Aroldo Galassini, presidente da Coamo.<br /><br />O agricultor, Cláudio Consonni, está começando o plantio de milho em Presidente Olegário, em Minas Gerais. As plantadeiras são abastecidas com sementes transgênicas, que custa 400 reais a saca, enquanto a convencional custa 300 reais.<br /><br />“Apesar de a semente custar mais caro, você tem uma economia de 15% na sua lavoura e consegue um incremento de produtividade e, além disso tudo, você evita aquele uso de agrotóxico que causa, queira ou não, um impacto no meio ambiente”, afirma.<br /><br />O agricultor Adalberto Gonçalves, de Patos de Minas, plantou 15 hectares de milho convencional. Ele diz que ganha mais pelo produto. “Hoje você consegue vender acima de dois reais. O preço básico do milho, que foi vendido na média por R$ 26, você vende a R$ 28. Esse lucro a mais que eu vou ter, vai compensar as pulverizações e ainda vai me sobrar mais dinheiro”, declara.<br /></div><br /><br /><br />Fonte: G1-20-11-2011<br />Disponível em: <a href="http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2011/11/plantio-de-milho-transgenico-cresce-no-parana-e-em-minas-gerais.html">http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2011/11/plantio-de-milho-transgenico-cresce-no-parana-e-em-minas-gerais.html<br /></a>Malane Milheirohttp://www.blogger.com/profile/09976453501581822265noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1616197635122788917.post-62043844005245001942011-11-20T16:24:00.000-08:002011-11-20T17:07:19.644-08:00Lavouras de milho e soja transgênicos crescem em todo país<div style="text-align: left;">Brasil é hoje o segundo maior produtor de transgênicos do mundo.<br /></div><div style="text-align: left;">Lavouras ocupam mais de 25 milhões de hectares no país.<br /></div><br /><div style="text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dwSJHBVDF5t0KIGukaJiSXyOpGu13pYMvLVGaRseOBuLIru_p6vB21BjEX5CWqwsdDoMpNJP6Kc3o_zoaeqig' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe><br /></div><div style="text-align: justify;"><br />No ano de 1997, os transgênicos ainda eram proibidos no Brasil. O plantio ilegal da soja no Rio Grande do Sul avançou muito e em 1999 os agricultores da região de Tupanciretã foram para as ruas. Imagens gravadas na época por um cinegrafista amador mostram produtores reunidos próximo à sede da Emater para evitar a vistoria das lavouras. Carros de fiscais do Ministério da Agricultura e até da polícia foram bloqueados. < <a name='more'></a><br /><br />Os produtores adotaram a tecnologia alegando que a soja transgência tinha menor custo de produção e manejo mais fácil.<br /><br />A permissão para o cultivo de soja transgênica no Brasil não aconteceu rapidamente. Houve muita discussão entre órgãos de pesquisa, de meio ambiente e até do Idec, o Instituto de Defesa do Consumidor.<br /><br />A soja transgênica tem dentro dela o gene de uma bactéria resistente ao principal herbicida usado nas lavouras: o glifosato. O gene foi introduzido na soja. Com isso, quando o glifosato é passado na lavoura, todas as plantas em volta morrem, com exceção da planta geneticamente modificada.<br /><br />Apenas em 2004, uma medida provisória autorizou, pela primeira vez, o plantio. Hoje, em Tupanciretã, todas as lavouras são geneticamente modificadas, mas o uso intensivo dessa tecnologia já demonstra os primeiros problemas.<br /><br />Em 2007, o Globo Rural mostrou que algumas plantas, como a buva, se tornaram resistentes ao glifosato. Hoje a buva está se espalhando por todo o país, um problema ainda sem solução, mas que não impediu a expansão das lavouras geneticamente modificadas: elas ocuparam 74% da área de soja no Brasil em 2010.<br /><br />No Rio Grande do Sul praticamente tudo é transgênico. Em Mato Grosso, maior estado produtor do país, essa tecnologia também avançou, mas ainda divide espaço com as lavouras convencionais.<br /><br />Quem planta soja transgênica precisa pagar royalties, uma taxa cobrada pela empresa que desenvolveu a tecnologia. A semente transgênica custa 20% mais do que a convencional, mesmo assim, os agricultores garantem que compensa.<br /><br />Em algumas regiões, a soja convencional ainda conquista a preferência dos agricultores. Sérgio Stefanello, que possui propriedade em Campo Novo do Parecis, explica: “Nossa região tem dois fatores que faz com que se plante soja convencional. Em primeiro lugar, a logística de exportação via Rio Amazonas feita pelas empresas com produtos convencionais tem um valor melhor que o produto transgênico, chegando em algumas situações a uma diferença de US$ 2 pela saca de 60 quilos. Em segundo lugar, o clima regional bastante regular facilita muito o controle de ervas daninhas, que é o objetivo hoje dos produtos transgênicos”.<br /><br />Olhando simplesmente uma lavoura não dá para identificar se a soja é transgênica ou convencional. Assista ao vídeo com a reportagem completa e saiba como as empresas se certificam do tipo de produto que estão comprando.<br /></div><br />Fonte: G1-13-11-2011<br />Disponível em: <a href="http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2011/11/lavouras-de-milho-e-soja-transgenicos-crescem-em-todo-pais.html">http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2011/11/lavouras-de-milho-e-soja-transgenicos-crescem-em-todo-pais.html</a>Malane Milheirohttp://www.blogger.com/profile/09976453501581822265noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1616197635122788917.post-57635412053270115042011-09-17T11:18:00.000-07:002011-09-17T11:35:05.318-07:00Conselho Técnico Nacional de Biossegurança aprova o feijão transgênico desenvolvido por cientistas brasileiros<div style="text-align: left;"><span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 0, 153);font-size:130%;" >O produto deverá demorar três anos para chegar aos produtores.</span><br /></div><br /><div style="text-align: center;"><span style="display: block;" id="formatbar_Buttons"><span onmouseover="ButtonHoverOn(this);" onmouseout="ButtonHoverOff(this);" onmouseup="" onmousedown="CheckFormatting(event);FormatbarButton('richeditorframe', this, 8);ButtonMouseDown(this);" class="" style="display: block;" id="formatbar_CreateLink" title="Link"><img src="http://www.blogger.com/img/blank.gif" alt="Link" class="gl_link" border="0" /></span></span><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dzMDE5EBFMbNnXIVMvlfQW140sEpxplI-rVL2f9u_XfWK03-OLwYXFY6GmxrpzHx283TbKib9TiZ8jc6uU2Aw' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe><br /></div><br /><br /><div style="text-align: justify;">O Conselho Técnico Nacional de Biossegurança - órgão consultivo do governo para produtos geneticamente modificados - aprovou hoje o feijão transgênico, desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).<br />O produto resiste a uma das maiores doenças da cultura do feijão: o mosaico dourado, transmitido pela mosca branca.<br />O feijão transgênico ainda irá passar por alguns procedimentos técnicos e as sementes deverão chegar aos produtores em três anos.<br /></div><br /><br />Fonte: Jornal Nacional - Edição do dia 15/09/2011<br />Disponível em: <a href="http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2011/09/conselho-aprova-o-feijao-transgenico-desenvolvido-por-cientistas-brasileiros.html">http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2011/09/conselho-aprova-o-feijao-transgenico-desenvolvido-por-cientistas-brasileiros.html</a>Malane Milheirohttp://www.blogger.com/profile/09976453501581822265noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1616197635122788917.post-11812695459379311272011-03-09T17:17:00.000-08:002011-09-17T11:36:14.223-07:00Mosquito transgênico é testado em Juazeiro, na Bahia, para combater a dengue.<div style="text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dzzU15pzlroTWVvRmea18tqV9Y9oGHAEVhYwWlXmKKI-DhjYTWzJ00JLUSDiAzHcAPBNk_jAtbdE1m5fdcDtw' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">Uma boa notícia sobre a dengue chega da Bahia. Os pesquisadores criaram um mosquito transgênico para ajudar na prevenção. Além de comida, agora tem mosquito geneticamente modificado. A repórter Juliana Souza, da TV Bahia, foi até a cidade de Juazeiro, onde os testes estão sendo feitos. O laboratório é uma extensão do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, onde começaram os primeiros estudos no Brasil para produzir o mosquito da dengue geneticamente modificado. <a name='more'></a><br /><br />Para saber por que esse laboratório foi parar no sertão da Bahia, é preciso falar primeiro de outro inseto: a mosca da fruta, que destrói plantações de frutas. Em Juazeiro fica em uma das maiores regiões produtoras de frutas do país. Para diminuir a infestação, os agricultores já usam moscas estéreis. Eles cruzam com fêmeas e os ovos delas não conseguem se desenvolver. Assim a população diminui. Os pesquisadores aproveitaram esta estrutura usada pelos agricultores para ampliar as pesquisas sobre o mosquito da dengue geneticamente modificado.<br /><br />O mosquito transgênico macho carrega um gene que é repassado para a fêmea quando eles cruzam. Os filhotes desenvolvem uma proteína que destrói o próprio organismo e eles não conseguem chegar à fase adulta. No meio ambiente, as fêmeas não sabem diferenciar o mosquito geneticamente modificado do que não é. Portanto, quanto mais machos transgênicos disponíveis para cruzamento, maior a chance da população diminuir. As primeiras solturas dos insetos começaram nesse bairro de Juazeiro, onde é grande a infestação do mosquito transmissor da dengue.<br /><br />Armadilhas como essa foram colocadas em várias casas da comunidade e 19 mil mosquitos transgênicos foram soltos por aqui. A média capturada vai mostrar como ficou o lugar depois que os transgênicos chegaram. Os pesquisadores acreditam que somente daqui a seis meses poderão saber exatamente quanto diminuiu a população do mosquito transmissor da dengue nessa área estudada. Enquanto isso, a recomendação é não abandonar as práticas de cuidar bem do quintal de casa.<br /><br />A melhor dica para prevenir a dengue ainda é combater os focos de acúmulo de água. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.<br /></div><br /><br />Fonte: Mais Você - 09/03/2011<br />Disponível em: <a href="http://maisvoce.globo.com/MaisVoce/0,,MUL1652497-10345,00.html">http://maisvoce.globo.com/MaisVoce/0,,MUL1652497-10345,00.html</a>Malane Milheirohttp://www.blogger.com/profile/09976453501581822265noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-1616197635122788917.post-87412558136705101372011-02-23T06:58:00.000-08:002011-02-23T07:25:52.749-08:00Brasil é o segundo maior produtor mundial de transgênicos<div style="text-align: center;"><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(51, 51, 255); font-weight: bold;">Os maiores produtores são os Estados Unidos. O Brasil aparece em 2º lugar, seguido de perto pela Argentina.</span></span><br /></div><br /><div style="text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dyxuOi0rq4QGn_IIFKqZz9XE4IINN-L-N4X3h8tc9cdl2kolh7Vu1k9d2bQH1qRliVkf9CYqSwGT-RziJiyvQ' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe><br /></div><br /><br /><div style="text-align: justify;">Hoje, 76% da soja brasileira é transgênica. Assim como 56% da de milho e 27% da de algodão.<br />Mas a tecnologia dos transgênicos ainda é polêmica. Há 15 anos, ambientalistas reclamam que as sementes modificadas deveriam estar nos laboratórios e não no campo.<br />“Porque eles não foram testados com a garantia necessária para que um consumidor quando entra no supermercado e compra um produto que contenha transgênico tenha a certeza que aquele produto não lhe fará mal e a sua família”, diz o diretor do Greenpeace, Sérgio Leitão.<br /><br />A lei brasileira diz que o consumidor tem direito de saber se está levando um transgênico para casa. Mas na prática isso é muito difícil.<br />Qualquer produto que tenha na sua composição pelo menos 1% de transgênicos precisa ter esse símbolo no rótulo. Mas, não existe uma forma de conferir essa quantidade.<br />“A limitação de 1% acaba prejudicando e impossibilitando a rotulagem de transgênicos prevista na lei de biosegurança e no código de defesa do consumidor. O consumidor não consegue saber se ele consome um produto transgênico", diz a advogada do Idec, Juliana Ferreira.<br /><br />Há cinco anos, o Instituto de Defesa do Consumidor briga na justiça para que, independentemente da concentração, a marca do transgênico seja colocada no rótulo.<br />Mas isso só vai fazer diferença, se o consumidor for apresentado a ela.</div><br /><br />Fonte:Jornal da Globo.<br />Disponível em:<span style="font-size:85%;"><a href="http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2011/02/brasil-e-o-segundo-maior-produtor-mundial-de-transgenicosjg.html">http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2011/02/brasil-e-o-segundo-maior-produtor-mundial-de-transgenicosjg.html</a></span>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1616197635122788917.post-39353036236700200802009-12-02T14:27:00.000-08:002009-12-02T14:46:38.255-08:00Alimentos trangênicos: a rotulagem<div style="text-align: left;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDemlUAAc_eSoIJKoFJWv9MfrJcb9PX4Jx0TVapFfRaUfu7MGQb2Lz1X3bHx6g75GY10lG_ZtiZq0ln7PURtGSS0kIsSeI1ZlQgLPgQd9VDMkZ_5mIvNvguqZtdDQq16S62rjMj0U2RxDk/s1600-h/trangenicos.bmp"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 241px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDemlUAAc_eSoIJKoFJWv9MfrJcb9PX4Jx0TVapFfRaUfu7MGQb2Lz1X3bHx6g75GY10lG_ZtiZq0ln7PURtGSS0kIsSeI1ZlQgLPgQd9VDMkZ_5mIvNvguqZtdDQq16S62rjMj0U2RxDk/s320/trangenicos.bmp" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5410770676150795394" border="0" /></a>Entrevista com o Prof° Luiz Eduardo Carvalho abordando os principais aspectos, como fiscalização e legislação, em relação à rotulagem de alimentos trangênicos no Brasil. <a href="http://docs.google.com/Doc?docid=0Acx2WjTZOiDVZGZjcnA4aGNfMjc0ZmtreHhmZmg&hl=en">Leia mais...</a><br /></div>Rafaela Vieirahttp://www.blogger.com/profile/04409066795200372083noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1616197635122788917.post-42374297082699646862008-12-21T06:37:00.000-08:002008-12-21T06:39:45.365-08:00<div align="center"><strong><span style="font-size:130%;color:#000099;">Conflito sobre transgênicos reflete crise da Universidade</span></strong> </div><div align="center"><br />LUIZ EDUARDO CARVALHO</div><div align="center"></div><div align="center">Para ter acesso ao documento clique:</div><div align="center"></div><div align="center"><a href="http://docs.google.com/View?docid=dfcrp8hc_220c7s9gbd2">http://docs.google.com/View?docid=dfcrp8hc_220c7s9gbd2</a></div>Blog LabConsShttp://www.blogger.com/profile/14239732660289649150noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1616197635122788917.post-68982300711083131032008-12-21T05:31:00.000-08:002008-12-21T06:42:29.217-08:00<p style="FONT-STYLE: italic; TEXT-ALIGN: centerfont-family:georgia;" ><span class="Apple-style-span" style="FONT-STYLE: normal; WHITE-SPACE: prefont-family:'Lucida Grande';" ><span class="Apple-style-span" style="FONT-WEIGHT: bold"><span class="Apple-style-span" style="COLOR: rgb(0,0,153)"><span class="Apple-style-span" style="font-size:x-large;"></span></span></span></span></p><span style="font-size:+0;"><div style="TEXT-ALIGN: center"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="COLOR: rgb(0,0,153)"><span class="Apple-style-span" style="FONT-WEIGHT: bold"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Rotulagem dos Alimentos Transgênicos -</span></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="COLOR: rgb(0,0,153)"><span class="Apple-style-span" style="FONT-WEIGHT: bold"><br /></span></span></div></span><div style="TEXT-ALIGN: center"><span class="Apple-style-span" style="font-size:24;"><span class="Apple-style-span" style="COLOR: rgb(0,0,153)"><span class="Apple-style-span" style="FONT-WEIGHT: bold">Estão querendo te embrulhar</span></span></span><br /></div><p style="FONT-STYLE: italic; TEXT-ALIGN: centerfont-family:georgia;" ><span class="Apple-style-span" style="FONT-STYLE: normal; WHITE-SPACE: prefont-family:'Lucida Grande';" ><span class="Apple-style-span" style="FONT-WEIGHT: bold"><span class="Apple-style-span" style="COLOR: rgb(0,0,153)"><span class="Apple-style-span" style="font-size:x-large;"></span></span></span></span></p><p style="FONT-STYLE: italic;font-family:georgia;" ><span style="font-size:100%;">Por Luiz Eduardo Carvalho</span></p><p><span style="FONT-WEIGHT: bold; FONT-STYLE: italic"><br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: center"><img height="236" src="http://www.farmacia.ufrj.br/consumo/imagens/cartilha-capa.jpg" width="157" /></p><p style="TEXT-ALIGN: center"><strong><span style="color:#000099;">Para ter acesso ao documento clique:</span></strong></p><p style="TEXT-ALIGN: center"><a href="http://docs.google.com/Doc?id=dfcrp8hc_221hmxkjcdv">http://docs.google.com/Doc?id=dfcrp8hc_221hmxkjcdv</a></p>Blog LabConsShttp://www.blogger.com/profile/14239732660289649150noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1616197635122788917.post-67229066639088785902008-07-16T17:09:00.001-07:002008-07-16T17:10:36.037-07:00Para se informar!!Para quem quer conhecer um pouco mais sobre o assunto: http://transgenicosbromato.blogspot.com/Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1616197635122788917.post-45517075373308704142008-07-14T10:04:00.000-07:002008-07-14T10:17:20.428-07:00Afinal, o que são transgênicos?<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeMnVc3P64qN9ZifsjFY2Rynbe000Gk8Ag5kfBnxDzDb3sjyurqWIASQn2JSUYdHWiXTMgXYUQxSPWkWLth_TQ6BwbEbyos1vX7uYtGQiCVFen95qtz47h-5SSD0MfNv77r5eKMrNaecPL/s1600-h/trans+4.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5222919713351649490" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeMnVc3P64qN9ZifsjFY2Rynbe000Gk8Ag5kfBnxDzDb3sjyurqWIASQn2JSUYdHWiXTMgXYUQxSPWkWLth_TQ6BwbEbyos1vX7uYtGQiCVFen95qtz47h-5SSD0MfNv77r5eKMrNaecPL/s320/trans+4.bmp" border="0" /></a> Para responder isso, precisamos primeiro entender o que torna um alimento transgênico. Organismos geneticamente modificados (OGMs) são aqueles que foram manipulados em laboratório, cruzados com outras espécies, alterando uma característica natural desse organismo. No caso de alimentos, a alteração visa aumentar a resistência a pragas, uma melhor conservação, e acrescentar/aumentar a quantidade de nutrientes, por exemplo. As modificações são feitas ainda na lavoura, e os alimentos ditos transgênicos são feitos a partir da soja, do milho - grãos dos quais já existem OGMs - entre outros.<br /><div></div><br /><div>A alteração genética levanta questões que vão desde os possíveis danos à saúde, o que ainda não foi definitivamente comprovado nem refutado; fatores éticos, quando se questiona o direito do homem em alterar a natureza; e problemas ambientais (cruzamento entre espécies selvagens e as que foram modificadas). Há também questionamentos socioeconômicos devido ao fato de que as sementes de OGMs são estéreis e, desta forma, precisam ser compradas novamente a cada colheita, além de serem mais caras. </div><br /><div></div><br /><div>Afinal, qual é a SUA opinião sobre os transgênicos?</div>Unknownnoreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-1616197635122788917.post-36064878947352882092008-07-14T09:45:00.000-07:002008-07-14T10:04:05.945-07:00Onde você esconde seu transgênico?Desde o surgimento dos chamados alimentos transgênicos, somos bombardeados de informações, muitas vezes controversas. Os transgênicos podem aumentar a incidência de câncer? Ou não fazem mal nenhum à saúde? A modificação genética é um avanço da ciência ou significa “brincar de Deus”? Um transgênico é mais caro que um alimento não modificado? Enfim, várias perguntas que nunca são totalmente respondidas, deixando o consumidor-cidadão sem saber o que fazer e o que pensar.<br /><br />Dentre todas as dúvidas, uma das mais importantes é pensar se nós realmente estamos expostos aos transgênicos como toda essa polêmica sugere; como saber se o alimento que chega à prateleira do mercado da minha rua é ou não um transgênico.<br /><br />Pressionados pela grande comoção social em torno do tema, os países vem adotando políticas de controle de OGM (Organismo Geneticamente Modificado, ou seja, transgênico), exigindo registro especial e rotulagem do produto final que contém transgênicos. A atual legislação brasileira, por exemplo, obriga a rotulagem de alimentos que contém ao menos 1% de OGMs e a inclusão no rótulo de um símbolo que identifique o alimento como um transgênico. Apesar disso, apenas o óleo d<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCoAvwefzW2OMhXef9kkikDYtxqdLbrGCdCNgmilD1VNE-FsdTG3GWE5LFQJoUg5e5lH7A68HOqDrynB6wuXE38Hgl6440pHwhF7qiuTt_V8bP3lU9hDv2WHmQ7DlR6bFZSxy3pRaYzwYl/s1600-h/trans+3.bmp"></a>e soja parece se adequar a essa lei.<br /><br /><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBrXwgg2oROzGJRa4IDK4fbBu5C9VEiBRp-Mvw-HEvNPWQd5eT_FBaD5h2OLI45efVG7_50MwA22my-pTl6tdtMTK_NyD5y5Dtbsdp-k9BZiROL_Y_n5IYgCDK0zn1mvPkD6nYbnTvNm9T/s1600-h/trans+3.bmp"></a></div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBrXwgg2oROzGJRa4IDK4fbBu5C9VEiBRp-Mvw-HEvNPWQd5eT_FBaD5h2OLI45efVG7_50MwA22my-pTl6tdtMTK_NyD5y5Dtbsdp-k9BZiROL_Y_n5IYgCDK0zn1mvPkD6nYbnTvNm9T/s1600-h/trans+3.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5222914934937192674" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBrXwgg2oROzGJRa4IDK4fbBu5C9VEiBRp-Mvw-HEvNPWQd5eT_FBaD5h2OLI45efVG7_50MwA22my-pTl6tdtMTK_NyD5y5Dtbsdp-k9BZiROL_Y_n5IYgCDK0zn1mvPkD6nYbnTvNm9T/s320/trans+3.bmp" border="0" /></a></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBrXwgg2oROzGJRa4IDK4fbBu5C9VEiBRp-Mvw-HEvNPWQd5eT_FBaD5h2OLI45efVG7_50MwA22my-pTl6tdtMTK_NyD5y5Dtbsdp-k9BZiROL_Y_n5IYgCDK0zn1mvPkD6nYbnTvNm9T/s1600-h/trans+3.bmp"></a>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1616197635122788917.post-79987919070472295262008-07-14T09:42:00.000-07:002008-07-14T09:44:27.336-07:00Transgênicos e o direito de escolha<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQ392j5GWRBHyHoZLYYtm5ftQvnFxWgya7kglWDGmknekCHXlPJpd5a5QDsyNdYZIVqDoQT-RNRNpAUF74iwOXlZ6hBvoUzVCpVroBOwk3UmCbBh9yvc9yYohgKpV4VG4Gdpg1akhP9OSp/s1600-h/Trans+2.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5222911383584831090" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQ392j5GWRBHyHoZLYYtm5ftQvnFxWgya7kglWDGmknekCHXlPJpd5a5QDsyNdYZIVqDoQT-RNRNpAUF74iwOXlZ6hBvoUzVCpVroBOwk3UmCbBh9yvc9yYohgKpV4VG4Gdpg1akhP9OSp/s320/Trans+2.bmp" border="0" /></a> O fato do óleo de soja, um alimento barato e essencial para a cozinha brasileira, ser rapidamente adequado às leis levanta algumas reflexões. Será que nenhum outro alimento, mais caro, mais supérfluo, é feito com óleo de soja transgênica? O Brasil aprovou o cultivo de milho transgênico de duas empresas diferentes. Nenhum alimento amplamente consumido é derivado desse milho?<br /><br />Além disso, o principal órgão que questiona e incentiva o debate sobre os transgênicos no mundo é o Greenpeace, que argumenta o direito de escolha do consumidor sobre a composição do produto que ele adquire. Encontrar uma lista de órgãos oficiais indicando quais alimentos são feitos a partir de OMGs não é uma tarefa fácil. E a mídia, por mais que não adote uma postura claramente contra ou a favor dos transgênicos, muitas vezes se cala, deixando o consumidor sem informações concretas. Como no mundo o acesso à informação é o que faz a diferença, essa postura, tanto da imprensa quanto dos Governos, não pode ser por acaso, mas sim faz parte de uma tentativa de controle de mercado, de evitar a queda das vendas de grandes corporações que utilizam OGMs.<br /><br />Talvez por isso apenas o óleo de soja seja rotulado. Dessa forma, a empresa que o rotula se destaca como uma empresa “sincera”, “honesta”, que não se furta a permitir ao consumidor do seu produto o direito de escolha. Uma escolha que não é real, já que as alternativas não transgênicas são mais caras, logo menos acessíveis, e o óleo de soja é indispensável.<br />Isso nos leva a outra reflexão: se o direito de escolha não é um argumento real, qual a razão para a exigência da rotulagem? Qual o motivo para não se ingerir um transgênico? As perguntas acabam sendo respondidas a partir de convicções ideológicas, éticas e até religiosas. Ou seja, muita coisa sobre os transgênicos ainda precisa ser esclarecida, tendo a pesquisa científica como principal aliada, para descobrirmos o que é mito e o que é verdade sobre os alimentos que contém transgênicos.Unknownnoreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-1616197635122788917.post-8530992434123647522008-07-13T20:10:00.000-07:002008-07-13T20:27:39.256-07:00Sugestão de reformulação do Decreto n° 4.680/03Ao invés de lutarmos pela rotulagem meramente informativa da presença de Organismos Geneticamente Modificados (OGM) na composição dos produtos, deveríamos lutar pela informação da porcentagem de OGM contido. E então a sugestão de inclusão neste Decreto seria:<br />"Torna-se obrigatória a presença da porcentagem de Organismos Geneticamente Modificados presente na composição de qualquer produto destinado a alimentação. A informação deve constar na tabela de informação nutricional. Não excluindo, portanto, a necessidade do símbolo que identifica a presença de OGM."<br /><br />E porque lutar pelo esclarecimento da porcentagem?<br />Porque, teoricamente, não deveríamos nos referir a alimentos que contém OGM em sua composição como transgênicos, na medida, em que este termo só deveria ser aplicado a produtos que têm em sua composição 100% OGM.<br />Se tivéssemos que exemplificar esta discussão de forma bastante simplória e até relativamente radical, diríamos que se alimentos que possuem em sua composição, mesmo que seja 1% de transgênico, é transgênico. Então, seguindo essa lógica, diríamos que farinha enriquecida em ferro, é ferro. E, no entanto, o que vemos no caso da farinha é que esta apresenta a porcentagem de ferro contido, e o consumidor tem o direito de escolher se quer a normal ou a enriquecida. O mesmo deveria ser feito com os transgênicos. Dar ao consumidor a livre escolha de forma clara!!!Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1616197635122788917.post-28742387744548013072008-07-13T15:48:00.001-07:002008-07-13T15:53:39.296-07:00Por outro lado...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqouB0yxFNOrdbQr1HiotZcv_YT9ayc7FdFxffBb0Foy6IOLsyoz4QxfVX2eoDPbp5Q1uzrxONrhOGmWg1wHekS4_MBJEJ-wqc-a5rYMfGHCtmoqcfzfHoTALsGSqj0RjmOwuLp-UHXDU6/s1600-h/soja+2.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5222634416005896434" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 367px; CURSOR: hand; HEIGHT: 325px; TEXT-ALIGN: center" height="312" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqouB0yxFNOrdbQr1HiotZcv_YT9ayc7FdFxffBb0Foy6IOLsyoz4QxfVX2eoDPbp5Q1uzrxONrhOGmWg1wHekS4_MBJEJ-wqc-a5rYMfGHCtmoqcfzfHoTALsGSqj0RjmOwuLp-UHXDU6/s320/soja+2.jpg" width="348" border="0" /></a><br /><div align="justify">No caso de alimentos livres de transgênicos é necessário que os fabricantes identifiquem o nome do produto ou ingrediente que é livre de transgênico, mesmo que fique óbvia a presença de somente um ingrediente. O rótulo acima é um exemplo incorreto de rotulagem!!! </div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1616197635122788917.post-22984300652317889092008-07-13T15:25:00.000-07:002008-07-13T15:57:45.194-07:00Como identificar os alimentos transgênicos? Saiba como os rótulos podem ajudar na identificação!<img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5222631429372960082" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" height="261" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0RhjlvdFQYUkBXcSjj2tqcRC_fVAAGrPXW_Qzt1ceszTv2EW6gP6Pm93QuUfiXMTsyvvkgLTTLTMATPCc0oMHYk3sI7iW7p6-MZZkLJw6TTF-RRYWMXHZjN17BIjVt4B9Et0e18Y7DTic/s320/soja.jpg" width="356" border="0" /><br /><br /><div align="justify">Diante de todas as discussões a cerca dos transgênicos, como o consumidor identificará nos supermercados o alimento transgênico. O rótulo acima exemplifica itens importantes que podem auxiliar o consumidor nessa identificação. São eles: </div><ul><li><div align="justify">Presença do símbolo de Transgênicos no painel principal. Representado pelo triângulo eqüilátero amarelo, com a letra T dentro. Caso a embalagem não seja colorida o triângulo pode ser preto impresso sobre fundo branco.</div></li><li><div align="justify"><blockquote></blockquote>Presença da frase “Produto produzido a partir de soja transgênica” ou “Soja transgênica” e “Contém soja transgênica”.<br /></div></li><li><div align="justify">Presença do nome da espécie doadora do gene no local reservado para a identificação dos ingredientes.</div></li></ul>Esse último item está exemplificado no rótulo abaixo pelo item 3.<br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5222633226895721266" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 387px; CURSOR: hand; HEIGHT: 266px; TEXT-ALIGN: center" height="260" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiV2amj95LuKGdjUPaZ1rM2rbL7vYaVmy21TB3yaB1phIh5pJXEf_LNfPx5PNHibX9Z5p9J3PmWEH82bKmnJAMm9T1TNuF4ve-hQe9MDvmcLQSL5uJmJ5S6ukyIzO75O82ztU4Tr-XgWoh2/s320/soja1.jpg" width="367" border="0" /> <div align="justify"></div><div align="justify"></div>Unknownnoreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-1616197635122788917.post-10337345079519502832007-07-31T14:33:00.001-07:002007-07-31T14:33:30.004-07:00Aprovado em maio, milho transgênico continua suspenso<p class="MsoNormal">24 de Julho de 2007 </p> <p class="MsoNormal"><i>(Fonte: Portal Estadão) </i> </p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Os membros da CTNBio não conseguiram chegar a um acordo para aprovação dos requisitos exigidos pela Justiça<br /><br />SÃO PAULO - O milho Liberty Link, geneticamente modificado pela Bayer para resistir a herbicidas que usam a substância glufosinato de amônio, foi liberado para uso comercial no Brasil pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) em 16 de maio de 2007 - depois de nove anos de espera, foi a primeira variedade de milho transgênico autorizada no Brasil.<br /><br />Na prática, no entanto, a autorização para o plantio durou pouco: em 18 de junho, a Justiça Federal do Paraná suspendeu a liberação, por meio de liminar, exigindo estudos preliminares para garantir a coexistência do milho transgênico com variedades orgânicas e convencionais, e regras para monitoramento da nova variedade.<br /><br /><br />Na reunião de julho, os membros da CTNBio não conseguiram chegar a um acordo para aprovação dos requisitos exigidos pela Justiça. Uma nova reunião, que deverá avaliar essas questões e, também, a liberação de uma outra variedade transgênica de milho, da Monsanto, deve ocorrer em meados de agosto.<br /><br /><br /><br />As decisões da CTNBio precisam ser ratificadas pelo Conselho Nacional de Biossegurança, criado para examinar o assunto pelos ângulos da "conveniência e oportunidade socioeconômica" e o do "interesse nacional".<br /><br /><br /><br />Segundo a assessoria da CTNBio, entre a aprovação de uma variedade transgênica pela entidade e sua chegada ao mercado pode transcorrer em prazo de cerca de dois anos - fora as dificuldades jurídicas.<br /><br /><br /><br />Além do milho Liberty Link, estão liberados no Brasil a soja transgênica Roundup Ready (RR), também resistente a herbicida, e o algodão Bollgard Evento 531, resistente a insetos.<br /><br /><br /><br />A liberação da RR, em 1998, ocorreu antes da entrada em vigor da atual Lei de Biossegurança, e foi contestada na Justiça: com isso, a soja modificada ficou, de fato, proibida, embora fosse plantada com sementes contrabandeadas. As safras de 2003 a 2006 acabaram tendo a comercialização autorizada por medidas provisórias.<br /><br /><br /><b>Cronologia da CTNBio</b><br /><br /><b>24/março/2005</b><br /><br />Sancionada Lei de Biossegurança, com regras para pesquisa, plantio e comercialização de organismos geneticamente modificados.<br /><br /><b>23/11/2006</b><br /><br />O primeiro processo para liberação comercial de transgênico é avaliado pela CTNBio. A comissão nega autorização de uso comercial de uma vacina<br />contra a doença de Aujelszky, feita com vírus modificado e usada em porcos e cavalos, apesar de o placar apontar 17 votos favoráveis e 4<br />contrários à aprovação.<br /><br /><b>14/12/2006</b><br /><br />Juiz federal do Paraná determinou que a CTNBio suspendesse as análises do pedido de liberação do milho transgênico Liberty Link, da Bayer. A<br />liminar chegou à CTNBio pouco antes da votação. A medida determinava que o processo somente poderia ser retomado depois de uma audiência<br />pública sobre o assunto.<br /><br /><b>21/03/2007</b><br /><br />O presidente Lula aprovou o projeto que reduz o quórum da CTNBio exigido para liberação comercial de sementes geneticamente modificadas. Em vez de maioria qualificada, passou a ser exigida maioria absoluta.<br /><br /><b>19/04/2007</b><br /><br />Por determinação de uma liminar concedida na 2ª Vara da Justiça Federal, a sessão da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) teve de ser realizada a portas abertas.<br /><br /><b>16/5/2007</b><br /><br />Por 17 votos favoráveis e 4 contrários, o milho transgênico resistente a herbicida produzido pela Bayer teve seu uso comercial liberado pela<br />CTNBio. Foi a primeira liberação comercial de organismos geneticamente modificados desde a Lei de Biossegurança e da nova composição da CTNBio, que passou a se reunir em fevereiro de 2006.<br /><br /><b>18/06/2007</b><br /><br />Justiça Federal do Paraná proibiu em decisão liminar a CTNBio de liberar qualquer variedade de milho transgênico para fins comerciais. A medida exigia que, antes da liberação, fosse finalizado um plano de monitoramento do plantio - cujo objetivo é avaliar e detectar qualquer problema provocado pelo uso de sementes transgênicas.</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">FONTE: <a href="http://www.idec.org.br/noticia.asp?id=8500">http://www.idec.org.br/noticia.asp?id=8500</a></p>Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-1616197635122788917.post-72506891643913653082007-07-31T14:31:00.001-07:002007-07-31T14:31:53.070-07:00Alimento geneticamente modificado: critérios garantirão mais segurança<p class="MsoNormal">24 de Julho de 2007 </p> <p class="MsoNormal"><i>(Fonte: Assessoria de Imprensa da Anvisa) </i> </p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"> Proteger a saúde da população de possíveis riscos decorrentes do consumo de alimentos contendo Organismos Geneticamente Modificados (OGM). Esse é o objetivo da Consulta Pública 63 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), aberta até o próximo dia 10 de setembro, que pretende definir padrões para procedimentos de avaliação de segurança deste tipo de alimento pela Comissão Técnica Nacional de da Política Nacional de Biossegurança relativa a OGM.<br /><br />A partir desta iniciativa da Anvisa, uma série de normas deverá ser cumprida na avaliação da segurança de alimentos que contenham OGM e seus derivados. De acordo com o gerente de Ações de Ciência e Tecnologia da Agência, Lucas Medeiros, a normatização desses procedimentos é uma resposta da Anvisa à demanda social pela garantia da qualidade dos alimentos com algum tipo de modificação genética.<br /><br /><b>Segurança</b> - A Consulta Pública 63 propõe 119 questões que permitirão avaliar se os dados apresentados pelos interessados em obter liberação comercial de produtos com OGM comprovam ou não a segurança de uso para o consumo humano. Essas questões estão divididas em quatro áreas de análise: modificação genética, organismos receptores, segurança alimentar e qualidade nutricional.<br /><br />"Durante mais de um ano, um grupo de especialistas e colaboradores em saúde analisou os critérios que agora estão em consulta pública", explica Medeiros. Este mês, a Anvisa formalizou os trabalhos do grupo e instituiu a Comissão de avaliação de segurança de produtos sujeitos à vigilância sanitária que contenham ou consistam de OGMs e seus derivados. Formada por representantes de oito setores da Anvisa, do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) e da comunidade científica, a Comissão é responsável por orientar a Agência na elaboração de documentos sobre avaliação de segurança desses produtos.<br /><br /><b>Articulação</b> - Os critérios técnicos previstos na consulta pública subsidiarão a atuação da Anvisa na Comissão de Biossegurança em Saúde (CBS) do Ministério da Saúde. A CBS, a pedido da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), avalia os processos relativos a pedidos de liberação comercial de alimentos geneticamente modificados, incluindo os transgênicos.<br /><br />De acordo com a Lei de Biossegurança (nº 11.105/05), a liberação comercial de OGM e derivados é competência da CTNBio, respeitadas as competências legais de fiscalização e regulamentação de outras instituições federais. Por isso, no caso dos transgênicos, o processo de liberação comercial passa por análise da CBS, da qual a Anvisa é membro permanente.<br /><br /><b>Participação</b> - As contribuições à Consulta Pública 63 podem ser enviadas, até o próximo dia 10 de setembro, para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Gerência-Geral de Alimentos, SEPN 511, Bloco "A", Edifício Bittar II, Asa Norte, Brasília - DF, CEP 70.750.546; para o endereço eletrônico: <a href="mailto:gacta@anvisa.gov.br">gacta@anvisa.gov.br</a> ou pelo fax: (61) 3448-6274.</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">FONTE: <a href="http://www.idec.org.br/noticia.asp?id=8492">http://www.idec.org.br/noticia.asp?id=8492</a></p>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1616197635122788917.post-38034169699240610862007-07-31T14:30:00.001-07:002007-07-31T14:32:29.295-07:00Ministério da Ciência e Tecnologia propõe reduzir segurança contra contaminação<p class="MsoNormal"> </p><p class="MsoNormal">20 de Julho de 2007 </p> <p class="MsoNormal"><i>(Fonte: Agência Carta Maior, por Verena Glass) </i> </p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">Em reunião da CTNBio, representante do ministério apresentou proposta que diminuiria proteção de lavouras não transgênicas de milho. Tema ainda não foi a voto.<br /><br />BRASÍLIA - Impedida pela Justiça Federal por liminar de liberar comercialmente variedades de milho transgênico até que sejam criadas normas de coexistência entre lavouras geneticamente modificadas e convencionais, além de regras para o monitoramento de plantios transgênicos, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) tentou aprovar na última quinta-feira (18) duas instruções normativas que juridicamente anulariam a liminar e prejudicariam a biossegurança no país, denunciam organizações ambientalistas.<br /><br />As instruções normativas apresentadas para votação pelo representante do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), Luiz Antonio Barreto de Castro, sugeria, entre outro, que a CTNBIo estipulasse uma distância mínima entre as plantações transgênicas e não transgênicas quatro vezes menor que o estipulado para as pesquisas e testes.<br /><br />"Castro propôs que o produtor de transgênicos respeite uma distância mínima de 100 metros entre sua plantação e a de seus vizinhos. Outra opção seria manter a plantação transgênica a apenas 20 metros de distância das demais, desde que tenha, no mínimo, dez fileiras de milho convencional ao seu redor. A proposta se choca com uma decisão anterior da própria CTNBio, que já havia determinado, para experimentos com milho transgênico em campo, uma distância de 400 metros entre o campo experimental e os campos vizinhos, além de uma faixa de contenção de 10 linhas de milho não geneticamente modificado, para evitar a contaminação", explica a advogada Maria Rita Reis, da ONG Terra de Direitos.<br /><br />Segundo os membros da CTNBio Paulo Brack, representante do setor socioambiental, e Magda Zanoni, representante do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), a proposta apresentada pelo MTC foi uma surpresa para os demais membros, já que teria sido gestada por um pequeno grupo à revelia das discussões que já estavam ocorrendo na Comissão. Ambos pediram vistas do processo, que deverá voltar à pauta da CTNBio na próxima reunião, mês que vem.<br /><br />"Foi um golpe. Apresentaram o documento deles sem sequer ter aproveitado qualquer elemento do estudo do professor Paulo Kageiama, da USP, um dos maiores especialistas em biodiversidade do país. Nas palavras do representante do MCT, o estudo não dava nenhuma contribuição interessante e não foi utilizado porque valia zero", diz Magda Zanoni.<br /><br />Segundo a advogada Maria Rita Reis, a proposta tem ainda uma outra falha: não prevê mecanismos de responsabilização para eventuais casos de contaminação. Ou seja, se uma produção convencional ou orgânica for contaminada com transgênicos, o agricultor não tem a quem recorrer para entregar a conta do seu prejuízo.<br /><br />O assunto é especialmente delicado, afirma Magda Zanoni, porque dos 12 milhões de hectares de milho no país, 4 milhões são cultivados com variedades crioulas. "A CTNBio é uma comissão técnica de defesa das empresas privadas, não de biossegurança. Mas para a próxima reunião vamos preparar uma série de documentos reforçando o princípio de precaução", diz.</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">FONTE: <a href="http://www.idec.org.br/noticia.asp?id=8482">http://www.idec.org.br/noticia.asp?id=8482</a></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1616197635122788917.post-70292907240263263632007-07-17T14:01:00.000-07:002007-07-17T14:02:56.192-07:00Ibama e Anvisa pedem anulação da liberação de milho transgênico<p class="MsoNormal"><span style="font-size: 9pt; font-family: "Arial","sans-serif";">Dois recursos apresentados ao Conselho Nacional de Biossegurança apontam irregularidades na liberação comercial do milho Liberty Link, da Bayer. Lista com sugestões para a CTNBio é encaminhada à ministra Dilma Rousseff.<br /><br />RIO DE JANEIRO - A controversa liberação comercial do milho transgênico Liberty Link pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), que já havia sido suspensa pela Justiça há duas semanas, pode estar prestes a sofrer um novo revés. Dois importantes órgãos de fiscalização ligados ao governo federal - a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) - apresentaram recursos ao Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS) pedindo a anulação da decisão da CTNBio.<br /><br />Desenvolvido pela empresa transnacional Bayer CropScience, o Liberty Link teve sua liberação aprovada pela CTNBio em 16 de maio, numa decisão imediatamente criticada por organizações do movimento socioambientalista e por setores do próprio governo. Os recursos apresentados por Ibama e Anvisa estão em acordo com a Lei de Biossegurança, que determina que as decisões da Comissão podem ser revogadas pelo CNBS, que é um colegiado composto por onze ministérios (Casa Civil, Ciência e Tecnologia, Saúde, Meio Ambiente, Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Justiça, Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Relações Exteriores, Defesa e Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca).<br /><br />No documento encaminhado na sexta-feira (6) à ministra Dilma Rousseff, que preside o CNBS, o Ibama evoca "a possibilidade de que a deliberação tomada pela CTNBio traga graves impactos para a saúde pública e, em especial, para o meio ambiente" e enumera as razões para isso: <b>"Inexistência de estudo prévio de impacto ambiental realizado nas condições edafoclimáticas do país; ausência de avaliação de risco, caso a caso, que fundamente a decisão da Comissão; ausência de Instrução Normativa específica com diretrizes para analisar a avaliação de risco; ausência de plano e procedimentos de coexistência do cultivo de milho geneticamente modificado sem contaminação de outros tipos de milho e irregularidades processuais".<br /></b><br />Em nota divulgada para explicar a ação do Ibama, o Ministério do Meio Ambiente (MMA), ao qual o órgão é subordinado, afirma que "a tramitação do processo não cumpriu vários dispositivos legais contidos tanto na Lei de Biossegurança como também no decreto 5.591/05 e no Regimento Interno da própria CTNBio". O MMA afirma que "pareceres levados à plenária não foram aprovados nas respectivas subcomissões", que "o pedido de sigilo de várias partes do processo tampouco foi apreciado e votado pela plenária" e que "durante mais de oito anos o processo tramitou de forma ilegal, pois grande parte estava em língua inglesa".<br /><br />A "ausência absoluta da avaliação de risco ambiental" na decisão da CTNBio também preocupa o MMA: "Não há no processo estudos ou literatura que comprovem a ausência de danos ambientais, razão pela qual a decisão técnica não poderia ter sido emitida, pois esta ausência de dados contraria a legislação brasileira, bem como o Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança", diz a nota divulgada pelo ministério.<br /><br /><b>Perigo para os bebês</b><br />Também encaminhado à ministra Dilma Rousseff, o recurso da Anvisa contra a liberação comercial do milho transgênico da Bayer tem teor semelhante ao documento do Ibama. A Agência afirma que, após analisar o parecer técnico emitido pela CTNBio, "verificou que o processo de liberação comercial do milho Liberty Link possui estudos inadequados e insuficientes para atestar a segurança alimentar e determinar os riscos à saúde pública da cultura geneticamente modificada".<br /><br />Entre as irregularidades no processo apontadas pela Anvisa, estão "<b>a insuficiência ou inexistência de estudos toxicológicos ou de alergenicidade para comprovar a segurança do milho Liberty Link para o consumo humano". A Agência afirma que a Bayer deve apresentar maiores conclusões acerca dos efeitos do consumo de seu milho transgênico sobre as pessoas, em especial as conseqüências sobre a amamentação de bebês: "A empresa deve apresentar estudos que demonstrem a presença ou ausência da enzima PAT ou de seus componentes de degradação no leite materno, bem como estudos que relatem os possíveis efeitos da enzima PAT sobre a prole de mamíferos", diz o documento.</b><br /><br /><b>Sugestões à CTNBio</b><br />O recurso encaminhado ao CNBS pelo Ibama traz uma lista com sugestões a serem adotadas de agora em diante pela CTNBio: a) não aceitação de processos em língua estrangeira; b) não adoção da equivalência substancial como critério único de biossegurança, como ocorreu com o milho Liberty Link; c) observância ao principio da precaução; d) inclusão de medidas de biossegurança, como regras de coexistência e plano de monitoramento, no corpo da decisão técnica; e) exigência de realização de avaliação de riscos em ecossistemas brasileiros; f) não aceitação de sigilo em produtos transgênicos a serem comercializados.</span></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">FONTE: <a href="http://www.idec.org.br/noticia.asp?id=8426">http://www.idec.org.br/noticia.asp?id=8426</a></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1616197635122788917.post-34096383272598872322007-05-28T14:20:00.000-07:002007-05-28T14:22:09.774-07:00Entidades criticam CTNBio por liberação do milho transgênico - IDEC<p class="MsoNormal">Risco de contaminação genética das culturas tradicionais é uma das preocupações do Greenpeace e Via Campesina.<br /><br />Brasília, DF - Em nota divulgada nesta quarta-feira (16), a Organização Não-Governamental (ONG) Greenpeace afirmou que a decisão da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) de liberar a comercialização do milho transgênico libertlink demonstra o descaso do governo federal com a saúde, o meio ambiente e a agricultura. "A liberação foi dada sem uma regulamentação prévia dos processos e documentação necessários para garantir a biossegurança do país", diz a nota, divulgada logo após a decisão da comissão.<br /><br />Segundo a organização, "apesar de todas as evidências científicas que mostram os riscos de contaminação genética com a liberação de milho transgênico no meio ambiente", a CTNBio aprovou o pedido de liberação feito pela multinacional Bayer, dona da patente do libertlink.<br /><br />"Desde novembro de 2006 o Greenpeace tem alertado para a irresponsabilidade que representa a liberação comercial do milho transgênico no Brasil, tanto pela falta de estudos realizados no país sobre os impactos no meio ambiente, quanto pelos inúmeros casos de contaminação já registrados em outros países", afirma a ONG.<br /><br />Para a Via Campesina Brasil, que também divulgou nota após a decisão da CTNBio, não há nenhuma garantia de que o milho transgênico possa coexistir com as diferentes formas de agricultura (convencional, transgênica, orgânica e agroecológica).<br /><br />"O cruzamento do milho é do tipo aberto, ou seja, o vento, as nossas roupas, tudo pode levar o pólen transgênico e contaminar as outras sementes. O risco de perda de material genético original e a própria perda do direito de escolha do consumidor estão seriamente comprometidos com a liberação comercial desse tipo de milho", diz a Via Campesina, que reúne sete entidades ligadas aos camponeses.<br /><br />Já o Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), integrado por cientistas e pesquisadores, elogiou a decisão da CTNBio. Também em nota à imprensa, afirmou que o milho transgênico é atualmente cultivado e consumido em diversos países. "Até hoje não foi identificado nos produtos transgênicos dano algum à saúde humana, animal ou ao meio ambiente. Esses produtos só chegaram ao campo e à mesa dos consumidores após diversas e rigorosas avaliações científicas", ressaltou a CIB.</p> <p class="MsoNormal"><i>(Fonte: Agência Brasil, por José Carlos Mattedi)</i></p> <p class="MsoNormal"><o:p> Data: 18/05/2007<br /></o:p></p> <p class="MsoNormal"><a href="http://www.idec.org.br/noticia.asp?id=8136">http://www.idec.org.br/noticia.asp?id=8136</a></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1616197635122788917.post-85832158543707672002007-05-28T14:18:00.000-07:002007-05-28T14:20:31.588-07:00CTNBio ignora audiência pública e aprova milho transgênico da Bayer - IDEC<p class="MsoNormal">RIO DE JANEIRO - Os transgênicos avançam no Brasil. Na mais polêmica decisão desde sua reformulação pela Lei de Biossegurança, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovou nessa quarta-feira (16) a liberação comercial do milho transgênico Liberty Link, produzido pela empresa transnacional de origem alemã Bayer. A decisão ainda precisará ser submetida ao Conselho Nacional de Biossegurança, que é composto por 11 ministérios, mas já é festejada como vitória pelos setores favoráveis aos transgênicos. Do outro lado, as organizações do movimento socioambientalista prometem recorrer.<br /><br />O presidente da CTNBio, Walter Colli, vem tentando aprovar o milho desenvolvido pela Bayer desde o ano passado, há pelo menos três sessões da Comissão, mas sempre esbarrou na resistência dos setores contrários aos transgênicos. Dessa vez, conseguiu encaminhar a votação, e o Liberty Link teve sua liberação comercial aprovada por 17 votos a favor, quatro contra e um pedido de maiores informações. Os votos contrários foram dados por representantes dos ministérios do Meio Ambiente (MMA) e do Desenvolvimento Agrário (MDA), da Secretaria Especial da Pesca e da sociedade civil para meio ambiente e agricultura familiar.<br /><br />As organizações reunidas na Campanha por um Brasil Livre de Transgênicos estão indignadas com a pressa da CTNBio em aprovar o milho da Bayer e apontam diversas irregularidades no processo. Seu principal argumento é que a Comissão aprovou o Liberty Link sem ter respondido aos inúmeros questionamentos levantados durante a audiência pública sobre o tema realizada em março. Além disso, a aprovação seria ilegal, pois a CTNBio sequer definiu seus procedimentos internos necessários para avaliar a documentação apresentada pelas empresas ou instituições com pedido de liberação comercial para os transgênicos.<br /><br />A maioria da Comissão cedeu aos apelos de urgência do lobby pró-transgênicos, numa decisão comemorada pelos representantes das empresas. Alguns dos observadores da sociedade civil que assistiram à votação, por outro lado, não gostaram nadinha do que se passou: "Repudiamos a decisão da CTNBio, que deu as costas para a biossegurança brasileira para atender aos interesses do agronegócio e das empresas multinacionais de biotecnologia. A CTNBio vem mostrando um profundo descaso pela Lei de Biossegurança e pelas próprias normas internas na condução de seus trabalhos", afirma Gabriela Vuolo, coordenadora da campanha de engenharia genética do Greenpeace, em nota divulgada pela entidade.<br /><br />O presidente da CTNBio trava desde o ano passado uma queda-de-braço com o Ministério Público Federal e os representantes da sociedade civil que querem assistir as reuniões da Comissão como observadores. Após alguma resistência - chegou a suspender uma sessão por não concordar com a presença de dois membros do Greenpeace -, Walter Colli percebeu que não poderia evitar os observadores, uma vez que eles têm sua presença nas reuniões da CTNBio garantida pela Lei de Biossegurança.<br /><br />O setor pró-transgênicos, então, mudou de tática e decidiu comparecer em peso para observar a reunião em curso, que termina nessa quinta-feira (17) em Brasília. Isso se antevia na convocatória à reunião encaminhada pelo secretário-executivo da CTNBio, Jairon Santos do Nascimento: "Segundo as seguidas manifestações da digna procuradora Maria Soares Cordioli (N.R. representante do Ministério Público), as portas de ambas as reuniões devem ser abertas, entrando os primeiros que chegarem. Como são muitos os pedidos, faremos o possível para acomodar adequadamente a todos".<br /><br /><b>Milho é perigoso</b><br />Segundo especialistas, a capacidade de contaminação do milho transgênico é muitas vezes superior a da soja, para ficar num exemplo de outro grão transgênico liberado no Brasil. Isso preocupa os socioambientalistas: "Não é aceitável que o meio ambiente e a alimentação dos brasileiros sejam colocados em risco para beneficiar apenas algumas poucas empresas de biotecnologia. O mais certo seria suspender toda e qualquer liberação comercial de cultivos transgênicos até que o Brasil tenha uma política séria de biossegurança", avalia Gabriela Vuolo.<br /><br />A decisão, agora, está nas mãos do Conselho Nacional de Biossegurança, um colegiado de ministros que é coordenado pela chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e que certamente se pautará pela vontade da ministra e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Será uma batalha decisiva, e os que militam contra a introdução indiscriminada dos transgênicos no Brasil terão que se desdobrar, pois do outro lado a atividade é intensa. A CTNBio já tem em sua pauta outros onze pedidos de liberação de transgênicos feitos por empresas como Monsanto e Syngenta, entre outras.<br /><br /><i>(Fonte: Agência Carta Maior, por Maurício Thuswohl ) <o:p></o:p></i></p> <p class="MsoNormal"> Data: 16/05/2007<br /></p> <p class="MsoNormal">FONTE: <a href="http://www.idec.org.br/noticia.asp?id=8130">http://www.idec.org.br/noticia.asp?id=8130</a></p> <p class="MsoNormal"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75" coordsize="21600,21600" spt="75" preferrelative="t" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" filled="f" stroked="f"> <v:stroke joinstyle="miter"> <v:formulas> <v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0"> <v:f eqn="sum @0 1 0"> <v:f eqn="sum 0 0 @1"> <v:f eqn="prod @2 1 2"> <v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth"> <v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight"> <v:f eqn="sum @0 0 1"> <v:f eqn="prod @6 1 2"> <v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth"> <v:f eqn="sum @8 21600 0"> <v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight"> <v:f eqn="sum @10 21600 0"> </v:formulas> <v:path extrusionok="f" gradientshapeok="t" connecttype="rect"> <o:lock ext="edit" aspectratio="t"> </v:shapetype><v:shape id="Imagem_x0020_2" spid="_x0000_i1025" type="#_x0000_t75" alt="http://www.idec.org.br/imagens/transp.gif" style="'width:6.75pt;height:3.75pt'"> <v:imagedata src="file:///C:\DOCUME~1\GuGa\CONFIG~1\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.gif" href="cid:image003.png@01C79A0B.E6C95360"> </v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><img src="file:///C:/DOCUME%7E1/GuGa/CONFIG%7E1/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image001.gif" alt="http://www.idec.org.br/imagens/transp.gif" shapes="Imagem_x0020_2" border="0" height="5" width="9" /><!--[endif]--></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1616197635122788917.post-3396106705994642552007-04-29T13:55:00.000-07:002007-04-29T13:56:04.653-07:00MPF exige saída do presidente da CTNBio<p class="MsoNormal" style=""><span style="font-size: 12pt; font-family: "Times New Roman","serif";">Foi ajuizada uma ação civil pública, pelo Ministério Público Federal (MPF) no Distrito Federal, pedindo o afastamento do presidente da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), Walter Colli, e de uma técnica na área de segurança, dra. Erna Geessien Kroon. Também foi pedida a revisão de todos os atos praticados pelo presidente desde que assumiu. Segundo o MPF, que acolheu denúncia feita por ambientalistas, a indicação dos dois foi feita pelo Ministério da Saúde (MS) e não levou em conta os critérios previstos em lei, de que os representantes devem ser escolhidos a partir de uma lista tríplice formulada pela sociedade civil. Tal processo garante a participação da população nas decisões do Conselho.<br /><br />O MS nomeou Colli, professor da Universidade de São Paulo (USP), a partir da indicação de instituições e órgãos públicos, como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).<br /><br />Os ambientalistas fizeram a denúncia no mesmo momento em que perderam mais uma disputa com os produtores rurais e os pesquisadores da CTNBio. Estes conseguiram a aprovação, pelo Senado, da Medida Provisória que torna menos rígidas as exigências para a liberação comercial de organismos geneticamente modificados. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal">FONTE: <a href="http://www.idec.org.br/">http://www.idec.org.br</a></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1616197635122788917.post-10634859346187342212007-04-18T17:49:00.000-07:002007-04-18T17:50:56.081-07:00Transgênicos e CTNBio: Professores da PUC enviam Carta Aberta ao MCT<span style="font-size: 10pt; font-family: "Verdana","sans-serif";">Na tarde desta segunda-feira, professores da PUC-SP divulgaram Carta Aberta ao MCT com críticas ao presidente da CTNBio<br /><br />Leia a íntegra da carta, enviada ao ministro da C&T, Sergio Rezende:<br /><br />“Diante dos fatos recentemente noticiados sobre a Audiência Pública promovida pela CTNBio no dia 20 de março para debater sobre uma eminente liberação de cultivo comercial de milhos transgênicos, a tumultuada reunião da mesma Comissão no dia seguinte e tomando conhecimento do teor da carta enviada por professores da USP à CTNBio às vésperas da Audiência Pública, nós, professores da PUC-SP, atuantes em diferentes áreas do conhecimento, dirigimo-nos ao Sr. Ministro para manifestar a nossa insatisfação quanto ao modo pelo qual a presidência da CTNBio vem conduzindo o processo deliberativo desse órgão público, que desrespeita não só os requisitos constitucionais de transparência, publicidade e legalidade administrativa, mas também a publicidade, a transparência e o senso de responsabilidade requeridos na prática científica.<br /><br />Considerando que muitos cientistas, bem como um grande leque de entidades da sociedade civil ligadas à questão ambiental, à saúde, ao direito do consumidor, à agricultura ecológica e familiar, bem como aos povos indígenas alimentam o temor de que a liberação comercial de milhos transgênicos implique em sérios riscos para o meio ambiente, a saúde, a segurança alimentar e o patrimônio cultural de povos indígenas e comunidades tradicionais, esperávamos que tal decisão só viesse a ser tomada após cuidadoso exame dos seus prós e contra, consultando a CTNBio, a quem a nova Lei de Biossegurança concedeu poderes plenos para tal, cientistas de diferentes visões e áreas do conhecimento, bem como ouvindo e respondendo às inquietações e questionamentos da sociedade civil. Em vez disso, no entanto, a CTNBio:<br /><br />1. Recusou-se a convocar uma Audiência Pública para discutir a liberação comercial dos milhos transgênicos, procedimento previsto na Lei de Biossegurança, votando a maioria dos seus membros contra proposta neste sentido feita por alguns dos seus conselheiros.<br /><br />2. Obrigada a realizar a Audiência Pública por força de liminar obtida na Justiça Federal por entidades da sociedade civil, a CTNBio estabeleceu regras que desfiguravam inteiramente o seu caráter, pois ao mesmo tempo que cerceava a livre manifestação da sociedade civil e o debate científico ao selecionar arbitrariamente alguns poucos oradores críticos à sua posição, proibia os seus próprios conselheiros de responderem às questões levantadas em plenário.<br /><br />3. O presidente da CTNBio não respondeu à solicitação enviada com antecedência pela entidade da sociedade civil Greenpeace, para assistir à sua reunião mensal – solicitação feita de acordo ao que prevê a Lei de Biossegurança, - e chegou a requerer o emprego de força policial para retirar os representantes daquela entidade do salão de reuniões, sendo disso impedido pela interferência de representante do Ministério Público. Este representante também teve que dissuadir o presidente da CTNBio de transferir a reunião para lugar secreto, pois isto tornaria a própria reunião nula. Não querendo deliberar sobre a liberação comercial de milhos transgênicos na presença de representantes da Greenpeace (que apenas queriam assistir à reunião, pois a legislação não lhes permite voz), o Presidente da CTNBio preferiu suspender a reunião.<br /><br />4. Em clima de guerra, o Presidente da CTNBio anuncia medidas para impedir “a invasão da próxima reunião, dias 17, 18 e 19 de abril por totalitários”, enquanto vários dos seus membros enviam cartas aos jornais acusando os oponentes de uma liberação açodada de transgênicos, de estarem obstruindo e sabotando o funcionamento da Comissão.<br /><br />Nós, professores da PUC-SP, como cientistas de diversas áreas do saber e como cidadãos, consideramos que os procedimentos acima relatados, adotados pela presidência da CTNBio e pela maioria dos seus membros, são incompatíveis com a democracia e com uma ciência responsável.<br /><br />Em se tratando da adoção de tecnologias polêmicas que poderiam comprometer seriamente a nossa qualidade de vida e a das futuras gerações, só um amplo debate público poderia conferir a legitimidade necessária às decisões governamentais pertinentes, não havendo motivo, portanto, para se subtrair ao escrutínio social e tomar decisões a portas fechadas.<br /><br />Em se tratando de ciência, além do mais, a publicidade é uma condição sine qua non, pois só aquele conhecimento que se submete livremente à crítica – pode pretender tal qualificativo. Chama-nos a atenção, por isso, que nenhum daqueles cientistas – sabidamente críticos à posição majoritária da CTNBio - tenha sido “selecionado” para falar durante a mencionada Audiência Pública.<br /><br />Da mesma forma, é chocante que os membros da CTNBio tenham sido proibidos pelo seu Presidente de responder às questões colocadas pelos oradores durante a Audiência Pública.<br /><br />Também repudiamos a pretensão de alguns dos conselheiros – inclusive a de seu presidente –de considerar como ciência apenas aquela área do conhecimento a que eles estão afeitos, ou seja a biotecnologia.<br /><br />A biossegurança requer uma visão multidisciplinar, na qual se incluem não só diversas outras disciplinas acadêmicas, mas também os saberes das comunidades tradicionais e dos povos indígenas, a quem devemos todo o saber acumulado sobre a biodiversidade e sem os quais, não existiriam as indústrias de biotecnologia.<br /><br />Finalmente, como cientistas que somos, consideramos que o cientista não só tem um compromisso com a busca de conhecimento, mas com as consequências deste conhecimento que ele ajuda a construir, estando preso, portanto, tanto a uma ética da convicção, quanto a uma ética da responsabilidade.<br /><br />Por isso, não compreendemos porque membros da CTNBio se molestam e se ofendem com a presença de representantes da sociedade civil em reuniões, os quais sem direito à voz ou votom, apenas poderão ouvir as razões pelas quais aqueles conselheiros deliberarão a favor ou contra a liberação comercial de variedades de milho transgênico.<br /><br />Não é compreensível que se esconda de cidadãos da República as razões pelas quais órgãos públicos deliberam a respeito de medidas que poderão prejudicar esses mesmos e outros cidadãos, a não ser que se queira fugir às suas responsabilidades públicas e científicas.<br /><br />Pelas considerações acima expostas, vimos solicitar ao Exmo. Sr. Ministro que não permita que a CTNBio delibere sobre a liberação comercial de milhos transgênicos antes que se proceda efetivamente a um sério debate público sobre os riscos envolvidos nesta liberação.<br /><br />Para tal, acreditamos ser necessária a realização de pelo menos uma outra Audiência Pública, onde de fato possa haver um debate científico e não uma sabatina de alguns “eleitos”. Insistimos também na conveniência de se autorizar a assistência de reuniões da CTNBio por parte de entidades e indivíduos que o solicitem, sempre que o façam conforme os termos da lei.<br /><br />Não há melhor forma de um órgão público obter o respeito dos cidadãos a quem serve, do que funcionar de forma transparente e democrática, mostrando a todos a competência e a seriedade do seu trabalho.<br /><br />Respeitosamente,<br /><br />Ana Amélia da Silva – Departamento de Sociologia<br />Ana Maria Trapé Trinca – Departamento de Psicodinâmica<br />Carmen Junqueira – Departamento de Antropologia<br />Cláudio Gonçalves Couto – Departamento de Política<br />Dulce Maria Tourinho Baptista – Departamento de Sociologia<br />Edgard de Assis Carvalho – Departamento de Antropologia<br />Franklin Winston Goldgrup – Departamento de Psicodinâmica<br />Gustavo de Oliveira Coelho de Souza – Departamento de Geografia<br />Leila Blass – Departamento de Sociologia<br />Lúcio Flávio Rodrigues de Almeida – Departamento de Política<br />Marcos Bernardino de Carvalho – Departamento de Geografia<br />Maria Carmelita Yazbek – Faculdade de Serviço Social<br />Maria Margarida Cavalcanti Limena – Departamento de Sociologia<br />Marlise A. Bassani – Faculdade de Psicologia<br />Marijane Vieira Lisboa – Departamento de Sociologia<br />Matilde Maria Almeida Melo – Departamento de Sociologia<br />Maurício Broinizi Pereira – Departamento de História<br />Mônica Muniz Pinto de Carvalho de Souza – Departamento de Sociologia<br />Raquel Raichelis Degensajn – Faculdade de Serviço Social<br />Rinaldo Sérgio Vieira Arruda – Departamento de Antropologia<br />Vera Lúcia Vieira – Departamento de História”<br /><br />Jornal da Ciencia - 17.04.07<br /></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1616197635122788917.post-91923346403260919782007-03-25T06:11:00.000-07:002007-03-25T06:13:08.124-07:00Após dois anos de sua aprovação e sanção, é positivo o balanço da Lei de Biossegurança?DARCÍSIO PERONDIO<br /><br />BRASIL está no caminho certo na área de desenvolvimento científico e tecnológico? Na área de biotecnologia, por causa de uma legislação atrasada e da desinformação da população e dos políticos, não estava. Mas, há dois anos, com a aprovação da Lei de Biossegurança e sua sanção pelo presidente Lula, no dia 24/3/2005, o país passou a contar com um marco legal para a realização de pesquisas com organismos geneticamente modificados, os chamados OGMs ou transgênicos, e nossos cientistas, a desfrutar de mais liberdade para pesquisar. Os transgênicos são produtos acrescidos de um novo gene ou fragmento de DNA para que desenvolvam uma característica em particular, como mudanças do valor nutricional ou resistência a pragas. Além dos cientistas, os agricultores também comemoraram, pois puderam, enfim, plantar, colher e comercializar a soja transgênica sem medo. A nova tecnologia está propiciando ou vai propiciar, por exemplo, soja resistente à seca, feijão resistente ao mosaico dourado, batatas-vacinas, que evitam doenças como a hepatite B, frutas e vegetais fortalecidos com vitaminas C e D e bananas-vacinas contra doenças infantis. Por precisarem de menos agrotóxicos, esses produtos também são bons para a proteção ambiental. Nesses últimos dois anos, a CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança), totalmente reformulada, já autorizou a realização de 421 pesquisas, apesar da ação de grupos obscurantistas, que não aceitam a evolução da ciência, usando o "risco" ao meio ambiente como desculpa. Em dezembro último, aprovamos a primeira mudança na lei, aproveitando a medida provisória nº 327/06, e estabelecemos um quórum mais flexível para as decisões da CTNBio sobre a liberação comercial de OGMs e realização de pesquisas. Felizmente o presidente Lula sancionou a medida, que se torna a lei nº 11.460. Os obscurantistas se utilizavam da dificuldade para obtenção do quórum (dois terços dos 27 membros) para impedir as deliberações da comissão. Na prática, a mudança aprovada reduz de 18 para 14 o número de votos necessários. O avanço tecnológico no Brasil não pode ser comprometido pela posição intransigente de pessoas mal-informadas. Felizmente, venceram o bom senso, a ciência e o Brasil. Perderam a hipocrisia, o obscurantismo e a ignorância científica. Mas não foi só o setor agrícola que comemorou a lei. A medicina também pode ser beneficiada num futuro não muito distante. Para ter uma idéia, estão sendo desenvolvidas 41 pesquisas com células-tronco embrionárias e adultas, retiradas principalmente da medula óssea e do cordão umbilical. Essas células têm a capacidade de se transformar em qualquer tipo de tecido do corpo humano. A lei estabeleceu que, para a retirada das células-tronco, só podem ser utilizados embriões "in vitro", congelados há mais de três anos e doados com o consentimento dos pais. São proibidas sua comercialização e manipulação genética, bem como as clonagens humana e terapêutica. Essa é uma área nova da pesquisa mundial e é considerada a maior esperança para o tratamento de doenças hoje incuráveis. Já existem grandes avanços no tratamento de problemas cardíacos e doenças degenerativas, diabetes, mal de Parkinson, mal de Alzheimer e lesões medulares. A esperança nasceu com toda a força nos corações dos brasileiros. Afinal, 3% da população têm algum tipo de doença genética e uma pessoa em cada mil nasce com alguma doença degenerativa. O Brasil segue numa posição de vanguarda nessa área. É difícil prever quando os resultados dessas pesquisas serão aplicados efetivamente. O que importa é que muita gente, desde a aprovação da Lei de Biossegurança, se agarra nessa esperança para voltar a desfrutar de uma vida saudável. Precisamos continuar avançando. A Lei de Biossegurança, aliada à nova política do Brasil para a biotecnologia, pretende articular estrategicamente as áreas de saúde humana, agropecuária, industrial e ambiental, tornando o país um dos maiores pólos mundiais de pesquisa do setor.<br /><br />DARCÍSIO PERONDI, médico pediatra, é deputado federal (PMDB-RS). Foi o relator da Lei de Biossegurança na Câmara dos Deputados.<br /><br />Folha de São Paulo - FSP - 24/03/07Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1616197635122788917.post-83361930852913963722007-03-25T06:08:00.000-07:002007-03-25T06:10:36.124-07:00Colapso das colônias - Será que plantações de transgênicos estão matando as abelhas?Der Spiegel, 23/03/07<br /><br />Uma dizimação misteriosa das populações de abelhas preocupa os apicultores alemães, enquanto um fenômeno semelhante nos EUA está assumindo gradualmente proporções catastróficasGunther LatschWalter Haefeker é um homem que está acostumado a pintar cenários sombrios. Ele faz parte do conselho diretor da Associação Alemã de Apicultores (Dbib) e é vice-presidente da Associação Européia de Apicultores Profissionais. E como reclamar faz parte da atividade do lobista, é praticamente seu dever profissional alertar que "a própria existência da apicultura está em risco".O problema, disse Haefeker, tem várias causas, uma delas o ácaro Varroa, oriundo da Ásia, e outra a prática disseminada na agricultura de borrifar as flores silvestres com herbicidas e promover a monocultura. Outra possível causa, segundo Haefeker, é o uso crescente e controverso de engenharia genética na agricultura.Já em 2005, Haefeker encerrou um artigo para o qual contribuiu no jornal "Der Kritischer Agrarbericht" (Relatório Agrícola Crítico) com uma citação de Albert Einstein: "Se a abelha desaparecer da superfície do planeta, então ao homem restariam apenas quatro anos de vida. Com o fim das abelhas, acaba a polinização, acabam as plantas, acabam os animais, acaba o homem".Eventos misteriosos nos últimos meses repentinamente fizeram a visão apocalíptica de Einstein parecer mais relevante. Por motivos desconhecidos, as populações de abelhas por toda a Alemanha estão desaparecendo - algo que até o momento está prejudicando apenas os apicultores. Mas a situação é diferente nos Estados Unidos, onde as abelhas estão morrendo em números tão dramáticos que as conseqüências econômicas poderão em breve ser calamitosas. Ninguém sabe o que está causando a morte das abelhas, mas alguns especialistas acreditam que o uso em grande escala de plantas geneticamente modificadas nos Estados Unidos poderia ser um fator.Felix Kriechbaum, um representante da associação regional dos apicultores na Baviera, informou recentemente um declínio de quase 12% na população local de abelhas. Quando as "populações de abelhas desaparecem sem deixar vestígio", disse Kriechbaum, é difícil investigar as causas, porque "a maioria das abelhas não morre na colméia". Há muitas doenças que podem fazer as abelhas perderem seu senso de orientação, de forma que não podem encontrar seu caminho de volta às suas colméias.Manfred Hederer, o presidente da Associação Alemã de Apicultores, quase que simultaneamente informou uma queda de 25% nas populações de abelhas por toda a Alemanha. Em casos isolados, disse Hederer, declínios de até 80% foram informados. Ele especula que "alguma toxina em particular, algum agente do qual não estamos familiarizados", está matando as abelhas.Até o momento, os políticos têm demonstrado pouca preocupação diante de tais alertas e da situação difícil dos apicultores. Apesar de estes terem recebido uma chance de expor seu caso -por exemplo, às vésperas da aprovação pelo Gabinete alemão do documento de política de engenharia genética de autoria do ministro da Agricultura, Horst Seehofer, em fevereiro- suas queixas ainda permanecem em grande parte ignoradas.Mesmo quando os apicultores recorrem à Justiça, como fizeram recentemente em um esforço conjunto com a sucursal alemã da organização de agricultura orgânica Demeter International e outros grupos contrários ao uso de plantações de milho geneticamente modificado, eles só podem sonhar com o tipo de atenção da mídia que grupos ambientalistas como o Greenpeace atraem com seus protestos em locais de teste.Mas isto poderá mudar em breve. Desde novembro passado, os Estados Unidos estão vendo um declínio das populações de abelhas tão drástico que ofusca todas as ocorrências anteriores de mortalidade em massa. Os apicultores na Costa Leste dos Estados Unidos se queixam de terem perdido mais de 70% de suas colônias desde o final do ano passado, enquanto a Costa Oeste vê um declínio de até 60%.Em um artigo em sua seção de negócios no final de fevereiro, o "New York Times" calculou os prejuízos que a agricultura americana sofreria em caso de dizimação das abelhas. Especialistas da Universidade de Cornell, no interior de Nova York, estimaram o valor que as abelhas geram -polinizando plantas responsáveis por frutas e legumes, amendoeiras e trevos que alimentam animais- em mais de US$ 14 bilhões.Os cientistas chamam o fenômeno misterioso de "Colony Collapse Disorder" (CCD, desordem de colapso da colônia) e ele está se transformando rapidamente em uma espécie de catástrofe nacional. Várias universidades e agências do governo formaram um "Grupo de Trabalho para CCD" para procurar as causas da calamidade, mas até o momento continuam de mãos vazias. Mas, como Dennis van Engelsdorp, um apicultor do Departamento de Agricultura da Pensilvânia, eles já estão se referindo ao problema como uma potencial "Aids do setor de apicultura".Uma coisa é certa: milhões de abelhas simplesmente desapareceram. Na maioria dos casos, tudo o que resta nas colméias são proles condenadas. Mas as abelhas mortas não são encontradas - nem nas colméias e nem em qualquer lugar próximo delas. Diana Cox-Foster, um membro do Grupo de Trabalho para CCD, disse ao "The Independent" que os pesquisadores estão "extremamente alarmados", acrescentando que a crise "tem o potencial de devastar o setor de apicultura americano". É particularmente preocupante, disse ela, o fato da morte das abelhas ser acompanhada por um conjunto de sintomas "que não parece se enquadrar em nada na literatura".Em muitos casos, os cientistas encontraram evidência de quase todos os vírus de abelha conhecidos nas poucas abelhas sobreviventes encontradas nas colméias, após a maioria ter desaparecido. Algumas apresentavam cinco ou seis infecções ao mesmo tempo e estavam infestadas de fungos - um sinal, disseram especialistas, de que o sistema imunológico dos insetos pode ter entrado em colapso.Os cientistas também estão surpresos com o fato de abelhas e outros insetos geralmente deixarem as colméias abandonadas intactas. Populações próximas de abelhas ou parasitas normalmente atacariam os depósitos de mel e pólen das colônias que morreram por outros motivos, como um frio excessivo no inverno. "Isto sugere que há algo tóxico na própria colônia que os repele", disse Cox-Foster.Walter Haefeker, o diretor da associação alemã de apicultura, especula que "além de vários outros fatores", o fato de plantas geneticamente modificadas, resistentes a insetos, atualmente serem usadas em 40% das plantações de milho americanas pode ter um papel. O número é muito menor na Alemanha -apenas 0,06%- e a maioria se encontra nos Estados do leste, de Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental e Brandemburgo. Haefeker recentemente enviou a um pesquisador do Grupo de Trabalho para CCD alguns dados de um estudo de abelhas que ele há muito sente que mostra uma possível conexão entre a engenharia genética e a doença nas abelhas.O estudo em questão é um pequeno projeto de pesquisa realizado na Universidade de Jena, de 2001 a 2004. Os pesquisadores examinaram os efeitos do pólen de uma variante geneticamente modificada de milho, chamada "milho Bt", sobre as abelhas. Um gene de uma bactéria do solo foi inserido no milho, que permitiu à planta produzir um agente que é tóxico a pragas de insetos. O estudo concluiu que não havia evidência de "efeito tóxico do milho Bt em populações saudáveis de abelhas". Mas quando, por acaso, as abelhas usadas nas experiências foram infestadas por um parasita, algo estranho aconteceu. Segundo o estudo da Jena, "um declínio significativamente forte no número de abelhas" ocorreu entre os insetos que se alimentaram de uma ração altamente concentrada de Bt.Segundo Hans-Hinrich Kaatz, um professor da Universidade de Halle, no oeste da Alemanha, e diretor do estudo, a toxina bacteriana no milho geneticamente modificado pode ter "alterado a superfície dos intestinos das abelhas, o suficiente para enfraquecê-las e permitir a entrada dos parasitas - ou talvez tenha sido o contrário. Nós não sabemos".É claro, a concentração da toxina era dez vezes superior nas experiências do que no pólen normal do milho Bt. Além disso, a ração das abelhas foi ministrada ao longo de um período relativamente longo de seis semanas. Kaatz preferia ter continuado estudando o fenômeno, mas carecia dos recursos necessários. "Aqueles que têm o dinheiro não estão interessados neste tipo de pesquisa", disse o professor, "e aqueles que estão interessados não tem o dinheiro".<br /><br />Tradução: George El Khouri AndolfatoVisite o site do Der SpiegelUnknownnoreply@blogger.com0